quarta-feira, 12 de setembro de 2012

A fronteira entre o México e os EUA marca o maior desequilíbrio alimentício do mundo


RT
Organização Autônoma sem fins lucrativos TV-Novosti
Adital
Tradução: ADITAL
Segundo um estudo, os Estados Unidos são cada vez mais dependentes da força de trabalho, da agua e dos productos alimentícios frescos procedentes do México

Foto: Corbis
A fronteira entre o México e os Estados Unidos tem o maior desequilíbrio alimentício e de água potável do mundo, segundo um relatório recente elaborado pela Fundação Kellog e pela Universidade do Arizona, difundido em 6 de setembro passado.
De acordo com o estudo, os Estados Unidos são cada vez mais dependentes da força de trabalho, da água, de produtos frescos, peixe, mariscos e carne procedentes do norte do México, enquanto que a região nortenha mexicana depende cada vez mais de produtos congelados procedentes do país vizinho.
O relatório, no qual participaram, entre outros, agricultores, pecuaristas, pescadores, professores e transportadores de sete Estados fronteiriços, ressalta que a segurança alimentar e de água de um lado da fronteira contribui para a fome e a falta de alimentos e de água potável do outro lado.
Entre os dados incluídos, o documento destaca que aproximadamente 60% dos produtos frescos consumidos nos EUA durante os meses de inverno e na primavera são cultivados no norte do México.
Da mesma forma, assinala que apesar de que a renda per capita estadunidense é 5.6 vezes superior a do México, essas tendências nacionais não refletem a realidade próxima à fronteira. Assim, segundo o estudo, os condados fronteiriços dos EUA sofrem níveis de pobreza duas vezes superiores aos registrados no país em seu conjunto e a renda em Estados situados no norte do México é 75% mais alta do que os da nação em conjunto.
Por outro lado, a economia alimentar do México está cada vez mais dominada pelas cadeias de supermercados que são propriedade ou franquias de corporações estadunidenses.
Apesar de que o estudo centrou-se na região situada entre Sonora e Arizona, os investigadores asseguram que os dados são aplicáveis a toda a linha fronteiriça.

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