segunda-feira, 16 de novembro de 2015

O Exército não é uma brincadeira para golpistas dizerem desaforos

carvalho
Os sites anunciam hoje a exclusão de Olavo de Carvalho do facebook oficial do Exército Brasileiro.
É preciso saber a razão, porque não foi um ato de discriminação do comando da Força Terrestre.
Foi a reação, civilizadíssima, a um palhaço que usa a internet para desafiar e xingar, oscilando entre o delírio e o desrespeito.
Olavo foi excluído por chamar de “canalha” o Comandante do Exército, General Eduardo Villas Boas, não por discriminação ideológica.
Foi banido do espaço de convivência e livre opinião, como deveria ser, porque não é para molecagens com uma instituição que, embora tenha tido momentos terríveis, sempre foi o esqueleto que manteve este país uno.
Carvalho provavelmente será processado, como se espera numa sociedade civilizada.
Não será preso, desrespeitado, humilhado, como na ditadura que pretende para o Brasil.
Ontem, o grupelho de provocadores acampando diante do Congresso inflaram um boneco de um oficial removido de um comando por afrontar a disciplina e pregar a substituição de quem foi eleita dentro da lei e não foi condenada por lei alguma.
Estes grupos de extremistas estão fazendo pior do que brincar com o Exército Brasileiro. Está provocando e tentando criar contestações internas ao padrão de disciplina que uma força militar precisa ter, para que não vire apenas um amontoado de homens com armas.
O que não é, de forma alguma, o Exército do Brasil.
Estes facínoras envergando falsas fardas da corporação devem ser todos responsabilizados por danos à imagem da Força, porque exércitos não são brincadeiras de moleques.
Seu comando mostrou como é possível – é mais, é um dever – ser intransigente com princípios. E não permitir que o Exército seja massa de manobra de fanáticos é um princípio e um dever.
Loucos podem fazer à vontade suas loucuras. Mas não a metam nos quartéis.

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