do Blog do Esmael Moraes.
O agente federal Newton Ishii, o Japonês da
Federal, foi a sensação ontem (21) à noite, em Curitiba, durante sessão
de autógrafos no lançamento do livro “Lava jato”, do jornalista Vladimir
Netto (Globo).
O Japa foi preso
no começo de junho pela PF porque, segundo a Justiça, ele facilitava a
entrada de contrabando no país, pela fronteira com o Paraguai, em Foz do
Iguaçu, no Oeste do Paraná.
Numa das gravações que levou o
ex-senador Delcídio Amaral à prisão, em novembro de 2015, também foi
declinado o nome de Ishii — identificado como “japonês bonzinho” — como
agente que vazava e vendia informações da Lava Jato para as revistas semanais (Veja, IstoÉ, Época, etc.).
O
juiz federal Sérgio Moro, chefe da operação Lava Jato na vida e na
arte, também esteve presente ao encontro ocorrido num shopping da
“República de Curitiba”.
Moro andava mais sumido que as moedas de 10 centavos nas padarias. Há teses e teses acerca do desaparecimento do homem da Lava Jato das manchetes da velha mídia.
Há
quem acredite em censura, mas também há quem acredite em jogo combinado
– entre Lava Jato e mídia — para preservar tucanos e ferrar petistas
(mais uma vez).
A bola da vez seria Lula e as próximas delações
premiadas atingiriam a presidente eleita Dilma Rousseff —
coincidentemente nas vésperas da votação do impeachment no Senado.
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