sábado, 20 de agosto de 2016

Sérgio Moro é agente dos EUA no Golpe contra o Brasil

Francisco Costa:

Que este golpe norte-americano vem sendo planejado há pelo menos dez anos não resta dúvida. Enquanto Obama estava chamando Lula de “o cara”, Sérgio Moro estava lá, fazendo o primeiro curso, discípulo da Cia e do Ministério Público norte-americano, aprendendo a adaptar as leis antiterrorismo à lavagem de dinheiro, para pegar os políticos brasileiros e selecionar os que convém punir, desmoralizar, matar politicamente.
Depois os instrutores ianques vieram ao Brasil e repetiram o curso, no Rio de Janeiro, não estou lembrado se na ACM ou no CCBB, desta vez para procuradores do Ministério Público, todos, hoje, da equipe do Moro.
E começou a Operação Lava Jato, com dupla finalidade: aniquilar a esquerda brasileira e dar um baque na nossa economia, atacando o setor energético, a partir das espionagens norte americanas, que custaram o esporro da Dilma em Obama, na ONU.
A Lava Jato, via empreiteiras, atacou a Petrobras e a usina de Angra, prendeu um dos maiores especialistas em energia nuclear, do mundo, o que nenhum país faria, e se prepara para investigar as hidrelétricas.
Como o setor energético é a força motriz de qualquer economia, os planos ianques vão sendo bem sucedidos.
Depois veio a caça a Lula. Tanto o triplex quanto o sítio foram denúncias feitas pelo Ministério Público, e não por beneficiários de delações premiadas, por procuradores ligados ao curso mencionado, um deles de São Paulo, e que não tem nada a ver com a Lava Jato, o que confundiu Engels e Hegel, o medíocre.
Nada podendo provar, sacaram um juiz que estava afastado, por obstrução da justiça, já que aliviava tucanos e empresas, na Operação Zelotes, a troco pode-se imaginar quanto, e ele indiciou Lula também por obstrução da justiça.
O procurador do Ministério Público, que se empenhou pessoalmente no indiciamento de Lula, vem candidato a prefeito do Município de Niterói (RJ), pelo PSDB.
Na comissão de impeachment o presidente é do PMDB, de Temer e Cunha, e o relator, do PSDB.
A mulher de Moro presta serviço para o PSDB e para a Shell (embora ela e o marido neguem, não deixaram que houvesse quebra do seu sigilo bancário, para ver de onde vêm os seus honorários), o pai de Moro foi o fundador do PSDB em Maringá(PR), e no escândalo do Banestado, de MEIO TRILHÃO, o juiz era Moro, o doleiro era Youssef e terminou tudo em pizza.
Como a Lava Jato se pauta pela espionagem norte americana, pela tevê Globo e redes sociais, surgiram denúncias de que petistas se locupletaram com a Lei Rouanet, o bastante para Moro correr atrás, de dentes à mostra como um pit Bull hidrófobo.
Pediu a listagem dos cem maiores beneficiários, e nenhum petista.
Estavam lá Fundação Roberto Marinho, Abril Cultural(revista Veja), Itaú Cultural e um monte de artistas da Globo, que coincidentemente têm contas no HSBC suíço, o que nos remete a laranjas dos Marinhos, e Moro mandou arquivar tudo.
Não nos esqueçamos que correndo atrás do “triplex do Lula”, a Polícia Federal chegou no triplex dos Marinho, em nome de uma offshore, a Mossak, para ocultação de patrimônio, sonegação fiscal, lavagem de dinheiro e evasão de divisas. Moro abandonou o caso.
E depois de duas condenações de Marcelo Odebrecht e outros executivos da mesma empreiteira, com a finalidade de chantagem, fazê-los pedirem o benefício da delação premiada, finalmente eles cederam, para felicidade do trêfego rábula de primeira instância, esperando denúncias contra petistas, agindo como se ministro do supremo, subordinando-os.
E Marcelo falou: dei dez milhões de reais na mão de Temer, no Palácio Jaburu, em espécie, tenho o recibo (a certeza da impunidade, no Brasil, é tão grande que os calhordas passam recibos de propinas) e cinco milhões, também em espécie, ao Padilha, Ministro da Casa Civil de Temer.
Dei 23 milhões ao Serra, Ministro das Relações exteriores, e também tenho o recibo, e foi denunciando todo mundo: dei a fulano, a beltrano, a sicrano... E nenhum petista
Agora Moro anunciou que não homologará a delação de Marcelo Odebrecht, é como se ele não tivesse prestado depoimentos.
Aécio Neves já foi delatado 43 vezes, por 6 depoentes diferentes.
Enquanto isso Eduardo Cunha diz que se for preso vai denunciar mais de 150 deputados, pelo menos 20 senadores, sete ministros e vai entrar para a história como o homem que derrubou dois presidentes.
Amigos íntimos de Cunha afirmam que ele tem três dossiês, de três empreiteiras diferentes, capazes de colocar Temer na cadeia por muitos anos.
Consequência? A votação do impeachment de Dilma foi antecipado para antes do julgamento de Cunha, em plenário, por motivo óbvio: o presidente da república só pode ser responsabilizado por crimes cometidos na vigência do seu mandato, se Temer assumir em definitivo, tudo o que Cunha falar cairá em exercício findo.
Rodrigo Maia, o presidente da Câmara, marcou a votação para dia em que não haverá quorum, e Cunha acabará não sendo cassado, um freio em sua língua.
Como Cunha foi adiante e afirmou que tem muitos nomes do judiciário para dançar também, Moro deu ordens à Polícia Federal para que não encontrem a mulher de Cunha no apartamento funcional, em Brasília, e na mansão, no Rio, na Barra da Tijuca.
A polícia federal não sabe onde ficam esses endereços, apesar de já terem feito operações de busca e apreensão nesses locais, mas devem não ter anotado, esqueceram-se e nenhum policial sabe voltar lá.
Finalmente, em uma das palestras de Moro nos Estados Unidos, sempre assessorado pelo Ministério público de lá, um jornalista perguntou a ele porque não prende gente da oposição também, ao que ele respondeu nunca ter recebido uma denúncia, indo adiante, afirmando que acha muito difícil alguém da oposição ter recebido propinas, esquecendo-se que Youssef falou, a dois metros da orelha dele, que deu cento e cinqüenta milhões de dólares a FHC (o vídeo existe, é só baixar do Youtube) por comissão de uma refinaria, na Argentina, comprada pela Petrobras.
Este é o ídolo dos coxinhas, o principal agente do golpe, um servil vassalo dos americanos.
E não adianta os companheiros me pedirem moderação, preocupados. Ser preso por ordem de alguém do quilate de Moro engrandece qualquer biografia.
Francisco Costa
Rio, 14/08/2016.

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