sábado, 24 de junho de 2017

Mr. Moro, de “juiz” a contraventor

Artigo de Joaquim Xavier, transcrito no Conversa Afiada Oficial


A qualquer momento, o “juiz” Sergio Moro deve proferir uma sentença sobre Lula. Até as pedras sabem que o processo relativo a um apartamento no Guarujá é uma das maiores farsas jurídicas já construídas no Brasil.
Não há nenhuma prova contra Lula. Meses e meses de investigação não conseguiram demonstrar que Lula era o dono do imóvel. Não há nenhum documento, nenhum grampo, nenhuma evidência cabal de que Lula tenha sido beneficiário de transações ilícitas. Nada.
Diferentemente, por exemplo, das evidências estarrecedoras que pesam contra gente como Temer, Aécio Neves e a quadrilha instalada no Planalto. Estes, no entanto, continuam livres, leves e soltos.
Contra Lula, existe apenas um infame Power Point e um conjunto de “convicções” de procuradores e de um “juiz” que assumiram publicamente posições partidárias em vez de agirem como promotores e magistrados dignos desse nome.
Agora, surge uma nova evidência dos métodos desta gente. Reportagem de Gustavo Aranda publicada no site Jornalistas Livres escancara os métodos de que se vale o togado de Curitiba para produzir “provas” contra desafetos, bem como a serviço de quem ele trabalha. (https://jornalistaslivres.org/2017/06/moro-autorizou-producao-de-documento-falso-e-abertura-de-conta-secreta-para-agente-de-policia-dos-eua/).
Com todas as letras, lá está o conluio do “juiz” paranaense com arapongas americanos para burlar as leis brasileiras com o intuito de fabricar provas. Sem informar as autoridades nacionais, às costas do Ministério Público e pisoteando leis e procedimentos vigentes no Brasil, Moro ordena a criação de CPF e conta bancária FALSOS para servir aos EUA. Um escândalo que em qualquer país sério levaria ao afastamento sumário e imediato do “juiz” curitibano.
Mas cadê o Conselho Nacional de Justiça, o Supremo Tribunal Federal, a rede Globo, a Folha etc nestas horas?
Isto não vem ao caso.

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