domingo, 4 de junho de 2017

Quem vive do trabalho e ama do Brasil, tem uma missão fundamental hoje que é lutar contra o golpe

O capital internacional, principalmente o norte-americano, é a maior força do golpe. Os delinquentes que operam o golpe, os mais entreguistas e subservientes da história, pretendem mudar toda a natureza do Estado brasileiro até o ponto de se estabelecerem novas relações sociais de produção, a serviço do capital financeiro. Pra atingirem o seu objetivo precisam inviabilizar os partidos de esquerda e as organizações sindicais. A própria realização da eleição de 2018 obviamente está à perigo. Para as organizações dos trabalhadores a luta contra o golpe não significa uma defesa abstrata da democracia. Se trata de uma questão de sobrevivência. Ou a gente acaba com o golpe ou o golpe acaba com o movimento sindical, com a aposentadoria, com as estatais, com a Petrobrás. Fecham os partidos de esquerda e liquidam o pouco que restou de democracia. Não é uma posição teórica ou meramente ideológica. É questão de vida ou morte (inclusive física por que há uma evidente restrição da democracia desde o golpe). O golpe pressupõe o fim da democracia, mesmo restrita como era no Brasil. Como calar 150, ou 170 milhões de brasileiros que se recusam a ir para o matadouro como gado, com comportamento bovino? É preferível morrer lutando. Entre nós trabalhadores, ou seja, 98% da população, quem pode prescindir da seguridade social, dos serviços públicos, das leis trabalhistas, dos recursos do pré-sal?O projeto dos canalhas é transformar o Brasil numa espécie de proterado dos EUA. Por isso quem vive do trabalho e ama do Brasil, tem uma missão fundamental hoje que é lutar contra o golpe  (José Álvaro de Lima Cardoso).

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