Ontem (21.07) fizemos bom debate de conjuntura, com a Federação dos
Metalúrgicos, em Balneário Camboriú. Algumas das conclusões:
a) É
importante entender que as maldades que estão vindo dos golpistas não
caíram do céu (ou do inferno) , mas surgem num contexto da maior crise
mundial da história da capitalismo. Portanto, elas fazem parte das
estratégias de transferir o ônus da crise para os trabalhadores, que
está ocorrendo em todo o mundo;
b) O golpe também deve ser
compreendido dentro do contexto de tentativa dos EUA de recompor sua
hegemonia sobre a América do Sul, abalada por alguns governos na última
década ou um pouco mais. O processo de impeachment da Dilma não é ato
isolado, apenas por motivos domésticos, internos do Brasil. Há vários
blocos de interesses, e um deles é o interesse imperialista norte
americano (em grande parte movido pela riqueza do Pré-sal);
c)
As propostas anunciadas pelo governo golpista até aqui têm eixos bem
definidos: 1) diminuição do tamanho do Estado na sociedade; 2)
acumulação de recursos para fazer superávit primário e pagar rentistas;
3) redução dos custos do trabalho; 4) ameaça à soberania do Brasil.
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